domingo, 9 de junho de 2013

ASSUNTOS REFERENTES AO MÓDULO 3

Plano de aula – A gestão pedagógica da sala de aula
Na última página dos Cadernos do Professor, podemos encontrar uma grade curricular com os conteúdos sugeridos para serem trabalhados ao longo dos anos do Ensino Fundamental. Na elaboração dessa grade foram considerados elementos importantes para a construção de um projeto curricular, como:
·         Mapear os temas de conteúdos relevantes.
·         Considerar as ideias fundamentais que constituem a razão do desenvolvimento dos conteúdos.
·         Valorizar o conhecimento como meio para o desenvolvimento das competências pessoais.

Essas noções, que orientam o Currículo Oficial de Matemática, também devem ser consideradas pelo professor na gestão pedagógica da sala de aula, particularmente na elaboração de planos de aulas.

Plano de aula como ferramenta de gestão

Um plano de aula interpretado como gestão exige a elaboração de uma agenda que administre, por um lado, a dimensão do tempo de trabalho em consideração com a realidade a que a escola está submetida e, por outro lado, os feedbacks recolhidos na forma de atividades ou avaliações aplicadas aos alunos.
No Currículo, a construção de um plano de aula é considerada indispensável à gestão da sala de aula, e sua elaboração é entendida como o mapeamento dos conteúdos levando-se em consideração a devida escala de profundidade com que serão trabalhados e visando ao desenvolvimento de habilidades e grupos de competências selecionados para determinados fins. O mapeamento se torna, assim, um componente que permite traçar o percurso a ser percorrido na transformação da informação em conhecimento.
Para interpretar melhor essas considerações propomos que você participe da próxima atividade.
Agora que você já assistiu  ao vídeo do professor Nilson José Machado, responda à questão discursiva

A construção de narrativas

A linguagem matemática compõe, com a língua materna, o par fundamental de sistemas simbólicos que permitem a representação da realidade para a expressão de si e a compreensão do outro e para a escrita e leitura em sentido amplo.
Não é sem motivo, portanto, que em todas as épocas, em todas as culturas, a Matemática e a língua materna constituem dois componentes básicos dos currículos escolares.
Tratar das competências leitora e escritora em Matemática não significa confundir esses aspectos da linguagem humana; afinal, uma língua que pretenda se aproximar demasiadamente do modo de operar da Matemática resulta empobrecida, o mesmo ocorrendo com um texto matemático que assuma uma ambivalência apropriada apenas à expressão linguística.
A multiplicidade de sentidos de cada elemento simbólico é própria da língua corrente e é intencionalmente controlada na expressão matemática. O necessário rigor e a expressão precisa são naturais na Matemática, mas podem empobrecer o uso corrente da língua. Não que a língua não possa ser precisa: ela o é exemplarmente, como bem o revela o texto poético, em que uma palavra não pode ser substituída nem por um perfeito sinônimo sem desmontar o poema. Naturalmente, existem diferenças fundamentais entre os significados da precisão na língua e na Matemática, e os alunos devem ser conduzidos, por exemplo, a apreciar a beleza presente tanto na exatidão dos cálculos quanto no rigor expressivo do texto poético.
Para ilustrar isso, veja de que forma o músico Tom Jobim explora a poesia e a Matemática em uma “sala de aula” na música“Aula de Matemática”. Observe a “precisão” das palavras no poema por mais que, no que se refere ao matemático, possamos fazer algumas ressalvas.

A construção de narrativas

O Currículo de Matemática propõe no Caderno do Professor e do Aluno algumas atividades que exploram o uso de narrativas como recurso importante para a aprendizagem da Matemática. Isto porque se entende que as narrativas permitem aproximar o percurso da aula à arquitetura de “pequenas histórias”. As aulas, assim, ganham unidades de significação que podem se transformar em centros de interesse que transcendem o imediatamente percebido. Desse modo, o percurso traçado ganha a imagem de um filme cujo propósito é comprometer, de forma ativa, o aluno-espectador na construção de seu conhecimento, no sentido do desenvolvimento das competências relativas ao domínio da leitura, análise e produção de textos.
Exemplo disso você pode encontrar nas seguintes atividades destacadas dos referidos cadernos citados abaixo. Como você perceberá, após o texto são propostas questões de interpretação a serem feitas pelo aluno. Aqui não se propõe que você responda a essas atividades e poste suas respostas, simplesmente que você interprete como o Currículo explora a atividade de leitura e escrita em uma aula de Matemática.

Fórum | Módulo 3

Chegou a hora de participar do fórum. Para isso, leia o texto “A montagem do filme: Pensando no planejamento da aula”, da professora Márcia de Oliveira Cruz. Enquanto lê o texto, faça anotações e reflita sobre o seu trabalho como educador. 
 Em seguida, interaja com a turma, conte sua experiência a respeito do uso de narrativas e atividades de leitura e escrita em sala de aula. Tome como exemplos as atividades apresentadas anteriormente e os elementos que você destacou na leitura do texto. 

 A sua participação neste fórum será considerada para a sua avaliação no Módulo 3. Além dos elementos da sua postagem, também será considerada a participação construtiva no fórum. Para isso, leia e comente as postagens de seus colegas, colaborando para enriquecer o debate.

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